Antigamente quando você dizia “Chefe, chefe, estou com uma grande idéia”, ele te dizia, “Calma. Respira fundo que passa.”
Hoje, as necessidades mudaram. As pessoas estão se despedindo dos seus chefes e apenas em 2011 foram 163.679 formalizações de empreendedores individuais segundo o Sebrae.
Antes, ao comprar uma televisão você virava um consumidor, agora, ao comprar qualquer eletrônico você se torna um produtor. Já percebeu quanto material é produzido por pessoas como você em eventos, festas, desastres, etc? Somos mais rápido que a imprensa!
O tempo virou o bem social coletivo. Relevância, a palavra chave nesse mar de informação. E co-criação a saída de uma vida moderna sem significado. Você conhece o Camiseteria? Ou o Electrolux Design Lab? Talvez o Fiat Mio? Provavelmente o Nespresso? Mas com certeza o Wikipedia!
As pessoas mudaram. Você mudou! Só que as empresas ainda criam software como na época do “Departamento de Processamento de Dados”? rs
"Empresas que compreendem a importância de aproveitar o poder dos comportamentos colectivos para impulsionar mudanças positivas nos negócios serão bem-sucedidas." – Gartner
Em projetos de softwares modernos além da arquitetura do software, da estrutura de dados, da distribuição e da sergurança precisamos considerar as capacidades e limitações dos usuários, de forma a tornar o trabalho deles mais eficaz, eficiente e agradável.
Para isso, primeiramente sua metologia deve promover o envolvimento do usuário no projeto.
Como o usuário é a pessoa que mais conhece sobre o contexto do seu trabalho, sem desconsiderar o risco de perda de tempo e recursos em função da variabilidade e subjetividade que caracterizam as atividades com usuários, devemos desenvolver técnicas para planejar, organizar e executar o envolvimento adequado, que pode ser:
- Informativo: o usuário é visto como fonte de informação que são extraídas através de técnicas de entrevistas, questionários ou observação;
- Consultivo: o projetista, valendo-se ou não das informações coletadas, elabora soluções de projeto e pede que o usuário as verifique e emita uma opinião;
- Participativo: quando a corporação transfere ao usuário o poder sobre as decisões de projeto e requer alto engajamento (que deve vir desde a alta gerência);
Durante a especificação do sistema e o desenvolvimento do protótipo você deve trabalhar os 5 fatores da experiência do usuário:
- Utilidade: percepção do usuário quanto a funcionalidade lhe agregar algum valor dentro do seu contexto;
- Usabilidade: diz respeito à eficácia, eficiência e satisfação do usuário na realização de seus objetivos com o sistema;
- Disponibilidade: refere-se aos elementos da interface que fornecem feedback sobre o estado do sistema, mecanismos que evitem perda de informação, etc;
- Estética: refere-se ao apelo visual da aplicação, à sua atratividade para o usuário;
- Processo off-line: complementa a experiência do usuário, como a confiança no nome da empresa, a segurança dos dados, suporte, treinamento, campanha de marketing, entre outros;
O IPhone é um exemplo de produto criado com esse tipo de abordagem.
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Até o próximo!
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Muito interessante pensar em alternativas para desenvolvimento de sistemas que realmente sejam inovadoras. Tem muita coisa com praticada há anos, vestida com roupa diferente e vendida como nova.
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